sexta-feira, 26 de julho de 2019

Foi por pouco, asteroide de 100 metros de diâmetro passou a 70 mil km da Terra

Não foi dessa vez que o tão polêmico asteroide se chocou com a Terra e acabou com todos os nossos problemas. Um corpo de 100 metros de largura, que fora batizado de "2019 OK", passou a 'apenas' 70 mil quilômetros do planeta na última quinta-feira (25), segundo o observatório brasileiro SONEAR.

Muito embora o asteroide não tenha representado perigo algum à Terra, este evento nos mostra como uma chegada inesperada de um corpo deste tipo pode acontecer repentinamente, que nos remete, de imediato, a casos como o Evento de Tunguska, na Sibéria, em 1908, e o meteoro de Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, que tiveram potências equivalentes a bombas nucleares.

Quem procura, acha!


Os astrônomos estão bem cientes dos riscos apresentados pelos asteroides que atingem a Terra. Crateras de meteoros podem ser encontradas em todo o mundo, e alguns exemplos relativamente recentes incluem a Wolfe Creek, no norte da Austrália, e a imaginativa Cratera do Meteoro, no Arizona-EUA. Nunca é demais lembrar que um meteoro se chocou com a Terra há 65 milhões de anos, em uma localização próxima do que hoje é o México, dando início à extinção dos dinossauros.

Mas, por eventos como este da Rússia, que astrônomos em todo o mundo dedicaram esforços consideráveis ​​para determinar o nível de ameaça representado pelos asteroides próximos à Terra e para identificar os corpos individuais que poderiam representar uma ameaça significativa.

A maioria quase que absoluta dos asteroides são tão distantes da Terra que se assemelham a estrelas quando vistos por meio de telescópios ou a olho nu. No entanto, como eles circulam pelo Sistema Solar, estão sempre se movendo, e podem estar em rota de colisão com luas e outros planetas. Sendo assim, para que os pesquisadores consigam captar imagens desses corpos, são necessárias técnicas para a produção de fotos sequenciais.

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